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Quando estão preparados para criar, à que fornecer uma dieta variada, será necessário uma fonte cálcio fresca e limpa, uma boa fonte de proteínas e ao mesmo tempo em dias alternados a quantidade suficiente de vitaminas A, D e E na sua dieta. A maioria dos loros não se afastam demasiadamente dos seus ninhos.

O mesmo sucede com os agapornis. Podem nidificar sobre o solo de uma simples caixa de madeira, no entanto, deverá oferecer material para que possam construir o seu próprio ninho dentro da caixa: ramas de Pinheiro, folhas de Palmeira, tufa e mesmo aparas de pinheiro verde.



Normalmente o macho não se dedica a arranjar material para construir o ninho, a fêmea tem o papel principal na sua elaboração. A fêmea do Roseicollis transporta o material para o ninho entre as penas das suas asas. a fêmea dos Fischeri transporta o material no bico e constroem um ninho muito mais elaborado, uma notável obra de arte.



Uma fêmea colocará uma postura entre os três e os cinco ovos, podendo chegar aos seis (como é o caso da foto). Para controlar os nascimentos, costumo contar cerca de vinte e dois dias a vinte e cinco dias a partir da postura do segundo ovo para o nascimento do primeiro filhote. Comummente, será a data aproximada para o seu nascimento. Aconselho a que os pássaros se habituem a que inspeccionamos os ninhos, porém é necessário um certo cuidado já que poderemos por tudo a perder.


As fêmeas novas, podem não conseguir chocar convenientemente os primeiros ovos, nomeadamente por falta de experiência, porém, com alguma paciência da nossa parte, podemos constatar que na segunda postura conseguem tirar filhotes. É necessário observarmos as nossas aves nesta altura porque com o frio podem ter problemas na postura e o ovo ficar preso na cloaca, podendo vir a ser fatal para a ave. Quando isto acontece, podemos auxiliar a fêmea utilizando água morna e ajudando com os dedos a expelir o ovo.



No caso de anilhar as suas aves deverá fazê-lo por volta dos sete aos dez dias, de forma a que a anilha ainda possa passar na pata e não possa cair no ninho sem que nos possamos aperceber.



Quando saem do ninho ainda vão aprender a comer sozinhos e desenvolverem os instintos de defesa para com os outros pássaros. Se criar em colónia tenha atenção aos filhotes, pois estes apesar de serem defendidos pelos pais em particular pelo macho, estão sujeitos a serem atacados pelos outros membros da colónia.

Eu pessoalmente (na criação em gaiolas individuais) só separo os filhotes quando a fêmea está no fim do próximo choco ou quando começam a nascer os filhotes. Raramente acontece os pais atacarem os filhotes quando estes abandonam o ninho, mas caso isto aconteça a única solução é mesmo a separação dos filhotes dos pais.